Presente algum poderá eliminar o vazio de nosso coração!
É praticamente impossível não deixar de perceber que o Natal está chegando. As casas ganham uma ornamentação especial, árvores são iluminadas, jardins decorados e o comércio se movimenta traçando estratégias para melhores faturamentos. As pessoas se mobilizam de tal maneira que nenhuma outra celebração do ano parece igual. Os mais desavisados podem pensar que dezembro é o mês das festas. O comércio se desdobra em turnos de trabalho, promovendo competições, distribuindo prêmios por meio de sorteios, entre muitas outras ações.
Nas empresas, colaboradores brindam a chegada de mais um Natal, com festas, brincadeiras e troca de presentes... Toda essa movimentação parece revigorar nas pessoas a força de encontrar um sentido para suas vidas que, por muitas vezes, não passam de dias rotineiros, repletos de superficialidades, os quais se repetem por anos a fio.
Não é raro nós vermos pessoas reclamando ou tristes exatamente na noite em que a humanidade se rejubila com a graça que Deus dispensou à humanidade. Talvez, essas pessoas esperassem viver – na atitude de presentear e de serem presenteadas – o verdadeiro significado dos votos de felicidade expressos nos cartões ou nas frases, muitas vezes, repetidas quase que automaticamente. Para outras, os votos de felicidades são traduzidos na esperança de gozarem de muita saúde e muito dinheiro para realizar todos os sonhos de consumo.
Infelizmente, devido à necessidade de se alcançar a alegria vendida pelo mundo, muitos de nós mal nós damos conta da grandeza da oferta concedida por Deus a cada um de nós neste tempo. A felicidade que se busca não está contida num pacote ou, simplesmente, nos votos de dias sem preocupações, crises ou sofrimentos. Sabemos que presente algum poderá eliminar o vazio de nosso coração ou tirar a inquietude de nossa alma com as diversas preocupações e decepções. O grande diferencial que supre as lacunas de nossa alma e que revitaliza nossas forças, especialmente quando somos assolados pelas tempestades da vida, tem sido proclamado pela Igreja há mais de 2.000 anos.
Talvez esteja faltando em nossa vida – entre as atividades agendadas para o feriado de Natal – o compromisso de buscarmos viver o encontro com Aquele que é a salvação para ricos e pobres; brancos e negros; livres e cativos; e razão de toda existência. Em nossos dias, grandes transformações continuam acontecendo na vida daquelas pessoas que se dispõem a conhecê-Lo. Pois, ao vivermos uma experiência com Ele não nos encontramos com um personagem histórico que viveu há milhares de anos, mas com Alguém que vive e realiza prodígios na vida de quem O acolhe como Amigo.
Não se conhece alguém que, ao assumir a participação de Jesus Cristo na sua vida, tenha sido decepcionado ou abandonado às margens do caminho; ou que, ao ter clamado por Sua ajuda, tenha sido desprezado.
Neste novo tempo, em vez de permitirmos que o Menino Deus nasça numa manjedoura fria, que possamos testemunhar a alegria de acolher em nosso coração Aquele que pode preencher a nossa alma e nos propor um novo caminho em direção à almejada felicidade.
Abraços e votos de feliz Natal repleto de mudanças!
✖ ' α felicidαde é o meu destino (:
quinta-feira, 16 de dezembro de 2010
As demoras de Deus e os efeitos da perseverança !
São necessários para que seus sonhos se construam.
Há momentos em que somos tentados a desistir de tudo. O trabalho não está bem, o casamento vai de mal a pior ou o namoro parece que acabou. Sofremos perseguições, calúnias, somos maltratados. Nosso grande esforço para fazer valer algo, passa despercebido, sem a consideração de ninguém.
As lindas promessas de Deus, aquele plano de amor maravilhoso sobre o qual, um dia, ouvimos dizer e que era para nossa felicidade, não se faz presente nem em fragmentos. Não conseguimos vislumbrar nem mesmo a sombra de dias melhores vindouros. Quantas pessoas assim desistem até de viver?
Talvez você até já tenha resolvido: "Vou abandonar tudo!"; mas uma voz, aquela mesma, suave, porém, clara, que um dia encheu seu coração de alegria por meio das promessas e da esperança de que tudo seria diferente, continua ressoando sutil, e digamos, agora até incomôda, dizendo: "Não desista".
Essa é a hora de ser forte! A perseverança é necessária para que seus sonhos se construam. Perseverar forja em nós os moldes para nos habilitar e correspondermos ao plano que Deus quer nos abençoar. "Sofre as demoras de Deus; dedica-te a Deus, espera com paciência, a fim de que no derradeiro momento tua vida se enriqueça" (Eclo 2,3).
Diante da caminhada, devemos nos perguntar: "Será que já estamos configurados, compatíveis com o que Deus tem para nós?".
Se o bem ainda não chegou, será necessário caminhar mais um pouquinho.
Um dos homens mais talentosos que a humanidade conheceu disse uma vez: "O gênio se compõe de 2% de talento e 98% de perseverantes aplicações ao trabalho" (Ludwing van Beethoven – compositor alemão).
O Senhor conta conosco para dar pleno cumprimento de Suas obras e nesse processo também nós vamos sendo lapidados. Talvez, por isso, algumas coisas sejam tão demoradas. "A criação tem sua bondade e sua perfeição próprias, mas não saiu completamente acabada das mãos do Criador. Ela é criada 'em estado de caminhada' para uma perfeição última a ser atingida, para a qual Deus a destinou" (cf. Catecismo da Igreja Católica – art. nº. 302) e "Deus concede assim aos homens serem causas inteligentes e livres para completar sua obra da Criação, aperfeiçoar sua harmonia para o bem deles e de seus próximos" (cf. Catecismo da Igreja Católica – art. nº. 307).
Os grandes homens da Bíblia também foram muito provados na espera. José do Egito tinha dezessete anos quando foi vendido por seus irmãos (cf. Gn 37, 2), somente aos trinta é que sua vida melhorou um pouco como intendente do faraó (cf. Gn 41, 46) e só depois de sete anos de fartas colheitas e dois anos de escassez (cf. Gn 45, 6), é que ele reencontra o pai, Jacó. Ou seja, aos trinta e nove anos, após vinte e dois anos de aflições, (desconsiderado pelos irmãos, acusado injustamente de trair a confiança de Putifar por tentar ter relações sexuais com a esposa do ministro da casa do faraó, depois de ter sido escravo e preso) foi que ele alcançou sua consolação.
Davi foi ungido rei por Samuel e lutou com Golias quando ainda menino (cf. I Sm 17, 33), mas somente aos trinta anos é que realmente foi coroado, assumindo o trono. Durante todo esse tempo, ele foi perseguido por Saul, que tentava matá-lo.
Interessante que não imaginamos o tamanho da graça que há nas promessas do Senhor nem o que Ele pode fazer em uma alma que se deixa moldar e persevera até o fim.
Bento XVI disse: "Nunca fica desapontado quem se entrega a Deus, as promessas do Senhor são sempre maiores que as expectativas humanas", pois o Senhor também proclamou: "Mas tanto quanto o céu domina a terra, tanto é superior à vossa a minha conduta e meus pensamentos ultrapassam os vossos" (cf. Is 55, 9).
José, na sua fidelidade, não somente reencontra os seus, mas marca a história do seu povo, salvando todo o mundo da fome. Davi vai muito além de se tornar um monarca: é em seu governo que as doze tribos de Israel são unificadas e ele passa a simbolizar o protótipo de rei soberano e ideal, e também se torna ascendente do Filho de Deus, o Cristo.
Jesus nos alerta de que para alcançarmos o que almejamos, temos de perseverar: "Pedi e se vos dará. Buscai e achareis. Batei e vos será aberto" (cf. Mt 7, 7). Na parábola do juiz injusto "e Deus não fará justiça aos seus escolhidos, que dia e noite gritam por ele?" (cf. Lc 18, 7).
Até mesmo as empresas, em seus inícios, precisam de capital de giro para sobreviver e perseverar, e só depois, tornarem-se lucrativas e autossustentáveis. Continue plantando, um dia quando menos esperar, as sementes frutificarão, e pode ser no terreno em que menos se esperava.
Permita-se ser gerado naquilo que Deus tem para você. Não desista do seu casamento, dos seus dotes, não desista das pessoas, dos seus sonhos. Não desista de você nem de sua vida.
Que o Senhor lhe conceda toda têmpera necessária para o tempo que você está vivendo.
Deus o abençoe!
Sandro Ap. Arquejada - Missionário Canção Nova
Há momentos em que somos tentados a desistir de tudo. O trabalho não está bem, o casamento vai de mal a pior ou o namoro parece que acabou. Sofremos perseguições, calúnias, somos maltratados. Nosso grande esforço para fazer valer algo, passa despercebido, sem a consideração de ninguém.
As lindas promessas de Deus, aquele plano de amor maravilhoso sobre o qual, um dia, ouvimos dizer e que era para nossa felicidade, não se faz presente nem em fragmentos. Não conseguimos vislumbrar nem mesmo a sombra de dias melhores vindouros. Quantas pessoas assim desistem até de viver?
Talvez você até já tenha resolvido: "Vou abandonar tudo!"; mas uma voz, aquela mesma, suave, porém, clara, que um dia encheu seu coração de alegria por meio das promessas e da esperança de que tudo seria diferente, continua ressoando sutil, e digamos, agora até incomôda, dizendo: "Não desista".
Essa é a hora de ser forte! A perseverança é necessária para que seus sonhos se construam. Perseverar forja em nós os moldes para nos habilitar e correspondermos ao plano que Deus quer nos abençoar. "Sofre as demoras de Deus; dedica-te a Deus, espera com paciência, a fim de que no derradeiro momento tua vida se enriqueça" (Eclo 2,3).
Diante da caminhada, devemos nos perguntar: "Será que já estamos configurados, compatíveis com o que Deus tem para nós?".
Se o bem ainda não chegou, será necessário caminhar mais um pouquinho.
Um dos homens mais talentosos que a humanidade conheceu disse uma vez: "O gênio se compõe de 2% de talento e 98% de perseverantes aplicações ao trabalho" (Ludwing van Beethoven – compositor alemão).
O Senhor conta conosco para dar pleno cumprimento de Suas obras e nesse processo também nós vamos sendo lapidados. Talvez, por isso, algumas coisas sejam tão demoradas. "A criação tem sua bondade e sua perfeição próprias, mas não saiu completamente acabada das mãos do Criador. Ela é criada 'em estado de caminhada' para uma perfeição última a ser atingida, para a qual Deus a destinou" (cf. Catecismo da Igreja Católica – art. nº. 302) e "Deus concede assim aos homens serem causas inteligentes e livres para completar sua obra da Criação, aperfeiçoar sua harmonia para o bem deles e de seus próximos" (cf. Catecismo da Igreja Católica – art. nº. 307).
Os grandes homens da Bíblia também foram muito provados na espera. José do Egito tinha dezessete anos quando foi vendido por seus irmãos (cf. Gn 37, 2), somente aos trinta é que sua vida melhorou um pouco como intendente do faraó (cf. Gn 41, 46) e só depois de sete anos de fartas colheitas e dois anos de escassez (cf. Gn 45, 6), é que ele reencontra o pai, Jacó. Ou seja, aos trinta e nove anos, após vinte e dois anos de aflições, (desconsiderado pelos irmãos, acusado injustamente de trair a confiança de Putifar por tentar ter relações sexuais com a esposa do ministro da casa do faraó, depois de ter sido escravo e preso) foi que ele alcançou sua consolação.
Davi foi ungido rei por Samuel e lutou com Golias quando ainda menino (cf. I Sm 17, 33), mas somente aos trinta anos é que realmente foi coroado, assumindo o trono. Durante todo esse tempo, ele foi perseguido por Saul, que tentava matá-lo.
Interessante que não imaginamos o tamanho da graça que há nas promessas do Senhor nem o que Ele pode fazer em uma alma que se deixa moldar e persevera até o fim.
Bento XVI disse: "Nunca fica desapontado quem se entrega a Deus, as promessas do Senhor são sempre maiores que as expectativas humanas", pois o Senhor também proclamou: "Mas tanto quanto o céu domina a terra, tanto é superior à vossa a minha conduta e meus pensamentos ultrapassam os vossos" (cf. Is 55, 9).
José, na sua fidelidade, não somente reencontra os seus, mas marca a história do seu povo, salvando todo o mundo da fome. Davi vai muito além de se tornar um monarca: é em seu governo que as doze tribos de Israel são unificadas e ele passa a simbolizar o protótipo de rei soberano e ideal, e também se torna ascendente do Filho de Deus, o Cristo.
Jesus nos alerta de que para alcançarmos o que almejamos, temos de perseverar: "Pedi e se vos dará. Buscai e achareis. Batei e vos será aberto" (cf. Mt 7, 7). Na parábola do juiz injusto "e Deus não fará justiça aos seus escolhidos, que dia e noite gritam por ele?" (cf. Lc 18, 7).
Até mesmo as empresas, em seus inícios, precisam de capital de giro para sobreviver e perseverar, e só depois, tornarem-se lucrativas e autossustentáveis. Continue plantando, um dia quando menos esperar, as sementes frutificarão, e pode ser no terreno em que menos se esperava.
Permita-se ser gerado naquilo que Deus tem para você. Não desista do seu casamento, dos seus dotes, não desista das pessoas, dos seus sonhos. Não desista de você nem de sua vida.
Que o Senhor lhe conceda toda têmpera necessária para o tempo que você está vivendo.
Deus o abençoe!
Sandro Ap. Arquejada - Missionário Canção Nova
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